"A gente da um jeito de ser feliz!"

sábado, 18 de junho de 2011

A palavra...

É delicado e arriscado dizer algo sobre 'ela'.
A palavra pode tornar-se perigosa e uma arma contra si.. Muitas vezes o silêncio é a melhor resposta e a mais segura.
Quantos já perderam por terem dito uma palavra? Ou melhor... Quantas vezes já perdemos coisas por ter dito algo? Inúmeras, com certeza.
Como se diz, as vezes pagamos pela boca. Se tivéssemos ficado quietos, se nos contêssemos, se pensássemos e jogássemos contra a maré de estresse ou o que for, teríamos ganhado, saído por cima...
O silêncio diz muita coisa, para quem não percebeu isso ainda. A palavra é infalsa. Ela pode mudar num instante. A palavra serve apenas para a mais simples comunicação interpessoal. Só isso. Para conversarmos, de verdade, usamos o olhar; para entendermos qualquer ser, lemos o olhar e nem nos damos conta.
A palavra, por si, já é volúvel. Daqui há cem anos não será assim que se escreve ou se fala “você”, por exemplo. O olhar não. Esse continuará o mesmo. Um olhar de honestidade, de decepção, de alívio, de emoção...
Não só o olhar, mas também a ação. Está aí outra coisa delicadíssima, que passa desapercebida aos olhos da maioria, mas diz tudo. Como há quem diga que falar é fácil e fazer é difícil, pode-se dizer que a palavra muda, mas as tuas ações são muito mais difíceis de serem mudadas; exigem muito mais adaptações e muito mais tempo. A palavra, de novo, torna-se infalsa.
A ideia não é parar de acreditar nas pessoas mas, sim, de não entregar tanta confiança a simples palavras. Deve-se confiar nos olhos, nas ações, nas ideias que surgem naturalmente. Apenas isso.
Fale menos para os outros, fale menos dos outros e, se for possível, não fale dos outros.
Olhe, aja, reaja.

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